sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Elite da Marinha ganha minisubmarinos para operações especiais na água

Seals brasileiro, Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) é a unidade designada para retomada de plataformas de petróleo, navios e ao combate à pirataria naval

Raphael Gomide iG Rio de Janeiro | 12/04/2013   
Grumec conta com minisubmarinos para o uso em operações especiais na água
Em dezembro de 1941, e, plena 2ª Guerra Mundial, seis "homens-rãs" da Marinha italiana, equipados com garrafa de ar comprimido que durava até 6h debaixo da água, saíram de um submarino próximo do porto de Alexandria e entraram em minisubmarinos adaptados de torpedos. A pequena embarcação de 1,5 tonelada e 6,7 metros, tinha velocidade de 2 nós (3,7 km/h) e comportava dois militares, sentados, um sentado à frente do outro.

Minisubmarino pode carregar dois homens e chega a 15km/h
Eles penetraram no porto sem ser detectados e plantaram explosivos que afundaram dois navios de guerra e um navio-tanque britânicos, no total de 80 mil toneladas. A história é famosa entre as forças especiais e analisada em detalhes no livro "Spec Ops" (Operações Especiais, em tradução livre), do almirante William McRaven, atual comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA e chefe do Comando Conjunto de Operações Especiais à época em que os Seals norte-americanos mataram o terrorista Osama Bin Laden.

O Grumec (Grupamento de Mergulhadores de Combate), unidade de elite da Armada da Marinha Brasileira, está capacitado a fazer esse tipo de operação especial e recebeu recentemente modernos minisubmarinos americanos da Stidd Systems, expostos na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança).
Os equipamentos navegam a 8 nós, ou 15km/h, "o que é muito rápido debaixo d'água", explica o capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa. Costa concluiu o superexigente curso de mergulhador de combate em 2004 e em 2010 completou também o treinamento dos Navy Seals dos EUA, que utilizam o mesmo minisubmarino, uma espécie de jet ski subaquático.
Grumec é responsável por resgate e retomada de plataformas e navios
A unidade de operações especiais da Marinha é a designada, entre as Forças Armadas Brasileiras, para fazer eventuais retomadas de plataformas de petróleo, navios e combate à pirataria naval, além de operações de contraterrorismo e abordagem não-cooperativas de navios hostis. Um destacamento integra a força naval da Missão da ONU no Líbano.
As ações dos mergulhadores de combate da Marinha têm o propósito de destruir ou danificar objetivos de interesse em ambiente aquático, e capturar ou resgatar pessoal e material, obter informações e produzir efeitos psicológicos, entre outras atividades. Com o avanço do Pré-Sal, atividades como esta ganham ainda mais importância na defesa dos interesses nacionais.
Minisubmarinos têm tecnologia avançada
O equipamento conta com carta eletrônica, navegação submersa, bússola, profundímetro, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia, muito mais avançadas que as dos homens-rãs italianos da 2ª Guerra Mundial.
Minisubmarino alemão deve ser testado pelos mergulhadores de combate
O Grumec está de olho ainda em um outro DPD (Diver Propulsion Device, equipamento de propulsão de mergulhador), o Blackshadow 730, anunciado na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança), no Rio. O minisubmarino da alemã Rotinor, a ser testado pelos brasileiros, tem o design assinado pela BMW e se assemelha a um tubarão. A Rotinor atua desde 2009 e já vendeu o equipamento, que custa US$ 95 mil a unidade, para forças armadas da China, Japão, Itália e Espanha, segundo o representante Maik Schreiber.
Segundo ele, sua máquina é capaz de transportar quatro mergulhadores, tem mecanismos modernos e mapas de navegação avançados. O motor de oito cavalos de potência permite que o minisubmarino se mova mais rapidamente que o modelo norte-americano. "Antes, esse equipamento aparecia só nos filmes de James Bond, agora é uma realidade", disse Shreiber.
"Comandante da Marinha conhece novos equipamentos do Grupamento de Mergulhadores de Combate
No dia 18 de abril, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, visitou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói (RJ). Na ocasião, foram apresentados os novos equipamentos que serão empregados pelos Mergulhadores de Combate (MEC) durante a realização da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude."



Fonte: clube do mergulhador

Governo de Pernambuco autoriza captura de tubarões

Foto: Wikimedia Commons

Dois dias após a morte de uma turista paulista na praia de Boa Viagem, o governo de Pernambuco retomou ontem o convênio para captura de tubarões na orla, que já reduziu em quase 95% o número de ataques no Estado.
A apreensão dos animais, que ocorria desde junho de 2004, estava parada desde dezembro. O governo Eduardo Campos (PSB) diz que problemas burocráticos atrasaram a liberação de R$ 1,8 milhão destinados ao convênio.
A ação é coordenada pela ONG Instituto Oceanário que, junto com a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e órgãos estaduais, compõe o Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões).
De acordo com o comitê, durante os 81 meses em que houve pesca de tubarões, cerca de 400 animais foram capturados -86 de espécies agressivas. Nesse período ocorreram dois ataques, média de 0,02 por mês. Em 30 meses sem o serviço, foram 11 ataques, média de 0,36 ao mês.
Desde 2006, os tubarões capturados vivos são catalogados, marcados com localizadores e soltos em alto-mar.
“Conseguimos reduzir o risco de ataque sem impacto ambiental significativo”, disse o engenheiro de pesca Fábio Hazin, da UFRPE e do Comitê de Pesca da ONU.
A Secretaria de Defesa Social afirma que novas regras atrasaram a liberação da verba e negou que o repasse tenha ocorrido só agora por causa da morte da turista Bruna Gobbi, 18.
O repasse foi autorizado no início deste mês, disse o secretário Wilson Damázio.
O governo informou que não irá acatar a recomendação feita pelo Ministério Público de proibir o banho de mar no Grande Recife.
extrato: divemag

Mergulhador da marinha morre durante mergulho

Isaac Jorge Fabiano da Silva
A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, participa, com pesar, o falecimento do Suboficial Mergulhador, Isaac Jorge Fabiano da Silva. O militar, que servia no Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), veio a óbito na data de hoje, 4 de março, durante um mergulho, em momento de lazer.
O Suboficial Isaac era mergulhador, desde setembro de 1996. Em 2010, assumiu a função de instrutor de operações de mergulho, socorro e salvamento, equipamento autônomo de circuito aberto e tabela de descompressão. Nesta tarde, mergulhou acompanhado de um grupo de amigos. Como não retornou a superfície, outro mergulhador foi a sua procura. Após ser resgatado, foi atendido pelo médico encarregado de saúde do POIT.
A Marinha do Brasil esta solidária com a família neste momento de dor e presta todo o apoio necessário; assim como, instaurou o respectivo procedimento administrativo para apurar o ocorrido.


Assessoria de Imprensa do Comando do 1º Distrito Naval
www.com1dn.mar.mil.br
imprensa@1dn.mar.mil.br / imprensa.1dn@gmail.com
extrato: divemag

Analista que indica compra de Petrobras minimiza efeito da Operação Lava Jato

Um relatório do Deutsche Bank que agitou o mercado nesta quarta-feira (19) impulsionando as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) após recomendar a compra dos papéis minimizou uma questão importante que vem assombrando investidores nos últimos dias: a Operação Lava Jato.  
Em tom otimista, o relatório, escrito pelo analista Alexander Burgansky, do Deutsche Bank, faz menção apenas três vezes à Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga as denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do País e políticos. 
Na tese de investimento na estatal, Burgansky diz que não considera possibilidade de efeitos das investigações nos resultados financeiros da empresa, que teve seu balanço adiado para dezembro, sendo que a parte auditada deve ficar apenas para janeiro de 2015. A opinião vai na contramão da apontada pelo Morgan Stanley que estimou hoje eventuais perdas de até US$ 21 bilhões com os desvios citados na Operação Lava Jato. 
Na outra vez menção, o analista apenas comenta sobre a recente performance da ação, que tem sido fortemente afetada pelas notícias sobre a Operação Lava Jato. Mas, em seguida, voltou a apontar que não espera que isso tenha efeito nos resultados.
A recomendação do banco está calcada em uma perspectiva de forte produção e resultado financeiro, contra uma expectativa ruim do mercado. “Embora acreditemos que a meta de produção para 2020 de 4,2 milhões de barris de óleo equivalente por dia não será atingida, ainda estimamos uma taxa de crescimento anual de 10% na produção total de hidrocarboneto, o que tornará a Petrobras a produtora mundial de petróleo que mais cresce em todo o mundo”, disse o relatório do banco, assinado pelo analista Alexander Burgansky.
Além da recomendação, ele projeta um preço-alvo para o papel de R$ 18,50, o que representa um potencial de valorização de 48,59% em relação ao fechamento da última terça-feira (18) das ações preferenciais. Para Burgansky, a companhia vai entregar um dividend yield (dividendo/preço da ação) de 4,7% para os papéis ordinários e 6,4% para os preferenciais em 2015. 

Fonte: Portos e Navios — InfoMoney

Congresso Portuário e Aquaviário Fundacentro

Depois de reuniões preparatórias desde 2013, o III Congresso Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário e Aquaviário, realizado pela Fundacentro, vai acontecer em Itajaí, Santa Catarina, de 13 a 16 de outubro de 2014. Gratuito e destinado a trabalhadores portuários e aquaviários, operadores portuários, técnicos em SST e profissionais das entidades públicas e privadas ligadas ao setor, o Congresso espera receber mais de 500 profissionais da área e tem como objetivo divulgar conhecimentos e experiências e dar continuidade em ações para melhorar condições de trabalho.
Instituições tripartites, integradas por representantes de trabalhadores, empregadores e governo, reuniram-se na sede da Fundacentro, em São Paulo, para criar o cronograma de trabalho e redigir o Regimento Interno. Além disso, ficou acertado que a Coordenação Geral e Secretaria Executiva do evento serão coordenadas pela Fundacentro de Santa Catarina; que a Comissão Executiva será coordenada pela Diretoria Técnica da entidade e demais entidades participantes e que a Comissão Técnica vai ser coordenada pelo servidor Antonio Carlos Garcia Junior da Fundacentro do Espírito Santo e demais entidades participantes. 
O período de inscrição de trabalhos, que começou dia 15 de março deste ano, se encerra no dia 30 de junho (segunda-feira). Poderão ser apresentados trabalhos em forma oral, pôster ou multimídia, devendo ser encaminhados para o e-mail: cesc@fundacentro.gov.br, ou para a Fundacentro em Florianópolis, no endereço: rua Silva Jardim, 213, Prainha-Centro, CEP: 88020-199, ou, ainda pelo telefone (48) 3212.0500 / Fax: (48) 32120572. Todos os detalhes sobre as normas para apresentação dos trabalhos, programação, credenciamento, local do evento, entidades participantes e informações gerais encontram-se disponíveis no portal da Fundacentro, www.fundacentro.gov.br.



Fonte: Sindmar

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Brasil afeta resultado de fornecedores


Impactadas pelo intervalo de cinco anos sem leilões de blocos exploratórios, entre 2008 e 2013, as atividades de perfuração de poços de petróleo e gás estão em queda no Brasil. No rastro do menor ritmo das petroleiras, fornecedoras globais da indústria, como Tenaris (controlada do grupo ítalo argentino Techint), a americana Baker Hughes e a francesa Vallourec, vêm reportando queda de receita no mercado brasileiro nos últimos meses e já colocam o país como principal responsável no recuo de negócios na América Latina.

Segundo informações do Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP), da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), as perfurações de novos poços no Brasil caem 18% em 2014. No ano, até 31 de outubro, foram contabilizadas 434 perfurações - de poços exploratórios, desenvolvimento e produção. Isso significa uma redução próxima de 100 poços na comparação com os dez primeiros meses de 2013.

Ainda segundo dados da agência reguladora, tanto as atividades em terra quanto em mar estão em queda. Enquanto no onshore a redução no ritmo das perfurações é de 12%, as atividades marítimas caíram 32%. Por exemplo, a fabricante francesa de tubos de aço Vallourec foi bem explícita ao atribuir a redução de 69% do lucro global no terceiro trimestre à queda na demanda brasileira. A empresa lucrou € 25 milhões (US$ 31 milhões) no período. As vendas totais da companhia caíram 2,6%, para € 1,34 bilhão (US$ 1,67 bilhão).

De acordo com a companhia, os negócios no Brasil foram afetados pela deterioração do ambiente macroeconômico no país e pela decisão da Petrobras de eliminar a maior parte de seus estoques de tubos até o final do ano, o que afetou as oportunidades de novas encomendas. O desempenho brasileiro foi atenuado, segundo a companhia, pelas operações "robustas" no mercado de gás nos EUA.

Já a Baker Hughes vem registrando no acumulado deste ano, até setembro, aumento de 9% nas receitas mundiais, para US$ 17,92 bilhões. Mas as vendas apuradas no Brasil não têm conseguido acompanhar o desempenho global. "A receita aumentou em todos os segmentos, com exceção da América Latina, que foi impactada pelas reduções na Venezuela e no Brasil. A redução no Brasil é atribuída primeiramente pela redução nas atividades de perfuração e pela deterioração do preço praticado no país", citou relatório do terceiro trimestre da empresa, cuja receita na América Latina, o quarto maior mercado da fornecedora, caiu 3%, para US$ 1,65 bilhão nos nove primeiros meses de 2014.


A baixa nas perfurações no Brasil e na Venezuela foi também reportada pela Tenaris, que tem registrado vendas 22% menores no mercado sul-americano - num total de US$ 1,34 bilhão até setembro. "Na América do Sul, apesar do aumento gradual na Argentina, as vendas continuam a ser afetadas por baixo nível de vendas no Brasil e na Venezuela", cita a empresa no relatório do terceiro trimestre.

A Halliburton cita a redução das atividades em águas profundas no Brasil como um dos destaques operacionais da América do Sul no terceiro trimestre. Responsável por 12% das receitas, a região é o quarto maior mercado da fornecedora, atrás das divisões América do Norte, Europa/África e Ásia/Oriente Médio. O desempenho no Brasil, porém, não chega a comprometer os resultados da companhia, cuja receita totalizou US$ 1,05 bilhão no terceiro trimestre na América do Sul. O desempenho representa uma alta de 4% sobre igual período de 2013, embora abaixo da taxa de crescimento global de 16%.

Valor Econômico - André Ramalho | Do Rio


Novidades SINAVAL

Petrobras contrata cinco navios de apoio da Companhia Marítima de Mônaco



A Compagnie Maritime Monégasque (CMM) foi recentemente contemplada com o contrato junto a Petrobras para o afretamento de cinco novas embarcações do tipo Fast Oil Spill Response Vessel, que serão construídas pela Damen Shipyard Group.
Três embarcações entrarão em operação no final de Dezembro de 2015 e outras duas no final de Junho de 2016. O contrato firmado de quatro anos possui o valor de U$ 130 milhões e é mutualmente prorrogado para outros quatro anos.
O Sr. Christophe Vancouwenbergh, CEO da CMM, declarou: “Este é o nosso segundo projeto no Brasil e estamos felizes em reforçar e desenvolver nossa parceria com a Petrobras. O histórico da CMM na gestão e execução de projetos desta natureza e o trabalho dedicado aos seus clientes, foram fundamentais para o nosso sucesso na obtenção deste contrato.”

Damen Shipyards Group

O Damen Shipyards Group tem 32 estaleiros e centros de reparos navais em operação, empregando 8.000 pessoas em todo o mundo. O grupo Damen já entregou mais de 5.000 embarcações em mais de 100 países e anualmente fornece cerca de 160 embarcações a seus clientes em todo o mundo. O foco da Damen em padronização, construção modular e manter embarcações em estoque permite obter curtos prazos de entrega, baixo ‘custo total de propriedade’, alto valor de revenda e desempenho confiável.

Fonte: Damen Shipyards Group – Nota para a imprensa

Novidades SINAVAL

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Acidificação dos oceanos cresce 26% nos últimos 200 anos, diz relatório


Recife de corais, Omã
O pH dos oceanos aumentou 26% em média nos últimos 200 anos, ao absorver mais de um quarto das emissões de CO2 geradas pela atividade humana, adverte um relatório publicado nesta quarta-feira (8), em Seul.
Pesquisadores ligados à Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB) analisaram centenas de estudos existentes sobre este fenômeno para redigir o documento que apresentaram em Pyeongchang (Coreia) por ocasião da 12ª reunião da convenção das Nações Unidas sobre a proteção da biodiversidade.
O relatório destaca a gravidade do fenômeno, que apresenta uma rapidez sem precedentes e um impacto muito variado, que seguirá aumentando nas próximas décadas. “É inevitável que entre 50 e 100 anos as emissões antropogênicas de dióxido de carbono elevem a acidez dos oceanos a níveis que terão um impacto enorme, quase sempre negativo, sobre os organismos marinhos e os ecossistemas, assim como sobre os bens e serviços que proporcionam”, destacam os cientistas.
A acidez dos oceanos varia naturalmente ao longo do dia, das estações, do local e da região, mas também em função da profundidade da água. “Os ecossistemas das costas sofrem uma maior variabilidade do que os que estão em alto mar”, destacam os pesquisadores.
Alguns trabalhos revelam que a fertilização de certas espécies é muito sensível à acidificação dos oceanos, enquanto outras são mais tolerantes.
Os corais, moluscos e equinodermos (estrelas do mar, oriços e pepinos do mar, por exemplo) estão particularmente afetados por esta mudança, que reduz seu ritmo de crescimento e sua taxa de sobrevivência, mas algumas algas e microalgas podem se beneficiar, do mesmo modo que alguns tipos de fitoplânctons.
O relatório destaca o impacto sócio-econômico já visível em algumas regiões do mundo: na aquicultura do noroeste dos Estados Unidos e na criação de ostras.
Os riscos para as barreiras de coral nas zonas tropicais também são uma “enorme preocupação, já que envolvem a subsistência de 100 milhões de pessoas, que dependem destes habitats”.
Segundo os pesquisadores, “apenas a redução das emissões de CO2 permitirá deter o problema”.

Fonte: divemag.org

Proibida a pesca do tubarão lombo-preto


MMA e Mapa querem proteger espécie em águas brasileiras
Todo tubarão lombo-preto capturado de forma incidental deverá, obrigatoriamente, ser devolvido inteiro ao mar, vivo ou morto, no momento do recolhimento do aparelho de pesca
Por: Luciene de Assis – Edição: Vicente Tardin
Está proibida a pesca direcionada, retenção a bordo, transbordo, desembarque, armazenamento, transporte e a comercialização do tubarão lombo-preto (Carcharhinus falciformis) em águas jurisdicionais brasileiras, em alto-mar ou em águas incluídas em acordos internacionais dos quais o Brasil seja signatário, e em todo o território nacional.
A proibição, estabelecida pela Instrução Normativa Interministerial nº 8, publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 10 de novembro, refere-se às pescarias de espinhel horizontal de superfície, realizadas por embarcações brasileiras de pesca e por todos os barcos estrangeiros arrendados por empresas ou cooperativas de pesca brasileiras.
A nova norma, assinada pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, visa proteger o tubarão lombo-preto pelo menos em águas jurisdicionais do Brasil, pois o animal está ameaçado em função da pesca do atum. A partir de agora, todo tubarão lombo-preto capturado de forma incidental deverá, obrigatoriamente, ser devolvido inteiro ao mar, vivo ou morto, no momento do recolhimento do aparelho de pesca.
MAPA DE BORDO
Os proprietários das embarcações deverão registrar, nos mapas de bordo, todos os indivíduos capturados e devolvidos ao mar, vivos ou mortos, conforme dispõe a INI nº 26/2005, que estabelece critérios e procedimentos para preencher e entregar esses mapas pelas embarcações nacionais ou estrangeiras arrendadas.
A vedação estabelecida pela INI nº 8/2014 não se aplica para casos de captura com fins de pesquisa científica, desde que autorizada pelo órgão ambiental competente.
Quem infringir as disposições da nova norma fica sujeito às sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, previstas na Lei nº 9.605/1998. As punições também estão previstas no Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008, que trata das infrações e sanções administrativas ao meio ambiente e estabelece o processo administrativo federal para sua apuração.
VULNERABILIDADE
“A proibição da pesca do tubarão-lombo-preto por espinhel horizontal de superfície atende e internaliza a recomendação da Comissão Internacional para Conservação do Atum do Atlântico (ICCAT), que tem caráter vinculante, e coloca o país em situação de cumprimento da regra daquela Comissão”,comemora o analista ambiental e gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros do MMA, Roberto Gallucci. Esta medida de proteção a tubarões é importante devido à alta vulnerabilidade destas espécies à pesca, justifica Gallucci
Por isso mesmo, os integrantes da ICCAT, com base numa avaliação de risco ecológico e em dados estatísticos, recomendaram, em 2011, a proibição da pesca e comercialização do tubarão lombo-preto em decorrência da elevada captura desses animais, ao longo dos anos. Para Gallucci, “a medida representa um avanço na proteção de elasmobrânquios (tubarões e arraias), complementando outras normas de proibição de captura de espécies do grupo e publicadas nos últimos anos”.
BARBATANAS
Roberto Gallucci explica que, devido à baixa seletividade dos petrechos de pesca, muitos tubarões são capturados em pescarias direcionadas a outros animais, como atum e espadarte, e acabam sendo comercializados como “fauna acompanhante”.
“Vale a pena destacar que muitas capturas de tubarões registradas como “incidentais” são, na verdade, capturas direcionadas a locais de agregação dessas espécies e têm como finalidade sua pesca para o comércio de barbatanas”, insiste o gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros do MMA.
Na avaliação do analista ambiental, além dos benefícios ecossistêmicos, que incluem o aumento potencial das populações de outros recursos pesqueiros valiosos, a conservação dos elasmobrânquios (tubarões e arraias) também gera diversos benefícios econômicos associados ao seu uso não-letal, especialmente para o ecoturismo e para aspopulações tradicionais, “que têm rendimentos de pesca cada vez menores”.
Os elasmobrânquios são os principais predadores do topo da cadeia alimentar no ambiente marinho, exercendo um papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas e da produtividade biológica dos mares, inclusive de vários estoques pesqueiros importantes comercialmente, explica Roberto Gallucci.
Fonte:

Pesquisadores localizam submarino nazista afundado na costa dos EUA

Pesquisadores informaram na terça-feira (21) a descoberta de um submarino alemão e de um cargueiro nicaraguense que afundaram na costa americana do Atlântico durante uma batalha na II Guerra Mundial.

U-boat 576 foi localizado na região do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte (Foto: NOAA)
O U-boat 576 foi localizado na região do Cabo Hatteras, na Carolina do Norte, sobre o leito marinho e próximo ao cargueiro Bluefields, revelou um comunicado do escritório de santuários marinhos da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
“Isto não é apenas a descoberta de um naufrágio”, disse o líder da expedição do NOAA, o pesquisador Joe Hoyt. ‘É uma janela para uma histórica batalha e o quadro de um campo de batalha submarino da II Guerra Mundial’.
Em 15 de julho de 1942, um comboio de 19 navios mercantes, entre eles o Bluefields, transportava insumos de guerra de Norfolk, Virgínia, para Key West, na Flórida, quando foi atacado pelo submarino.
O U-576 afundou o Bluefields e danificou seriamente outros dois navios, mas foi atingido pelo bombardeio de um avião da Marinha americana e pelo fogo de um cargueiro armado.
No final da batalha, “o Bluefields e o U-576 naufragaram”, destacou o NOAA.
“Pouca gente se dá conta do quão perto esteve a guerra da costa americana”, disse David Alberg, diretor do NOAA.
Não houve vítimas do lado americano, mas o submarino alemão afundou com toda a tripulação, e o local do naufrágio é considerado um cemitério submarino.
O ministério das Relações Exteriores da Alemanha disse que o país não está interessado em participar da recuperação dos destroços do submarino, mas pediu que, “na medida do possível”, deixem “os mortos descansar em paz”.

Fonte: http://divemag.org/

China e Arábia Saudita retomam importação de carne bovina do Brasil em dezembro

A China e a Arábia Saudita devem voltar a comprar carne bovina brasileira até dezembro deste ano, disse ontem, terça-feira (18), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. Os dois países embargaram a carne em 2012, em função da ocorrência de um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como doença da vaca louca.

Geller, que participou de missões brasileiras nos dois países, neste mês, informou que, no caso da China, o acordo é que o país volte a importar o produto na próxima semana, com os embarques brasileiros para os asiáticos recomeçando na primeira quinzena de dezembro. O fim do embargo já havia sido anunciado em julho, após entendimento entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping. No entanto, a retirada oficial da restrição só ocorreu neste sábado (15).
No caso da Arábia Saudita, uma delegação do país ainda fará visitas a frigoríficos brasileiros na próxima semana. Segundo o ministro, esse é o último passo antes da liberação. “Diferentemente do Irã, onde se assina o protocolo e se libera, eles precisam vistoriar por amostragem e fazer um decreto”, disse Neri Geller. De acordo com ele, a previsão é retomar as vendas na segunda quinzena de dezembro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, em 2012, antes do embargo, a China importou US$ 74,87 milhões em carne bovina, no Brasil. O Golfo Pérsico, onde fica a Arábia Saudita, importou US$ 250 milhões. Com a retomada das exportações brasileiras, a perspectiva é que as vendas para a China atinjam entre US$ 700 milhões e US$ 1,2 bilhão, em função do aumento do consumo. Para o Golfo Pérsico, a expectativa é que as vendas variem entre US$ 500 e US$ 600 milhões.
O caso de doença da vaca louca no Brasil foi detectado em um animal morto em 2010, em Sertanópolis (PR). Mais tarde, foi constatado que o caso era atípico, menos perigoso que a variedade clássica da doença. Diferentemente da variedade clássica, na qual o risco de contágio é maior, os casos atípicos não são causados por ingestão de ração contaminada. A EEB se desenvolve por razões genéticas, quando o animal já está velho.
Fonte: Jornal do Commercio (PE)

Petrobras produziu 409 mil barris de petróleo no Espírito Santo

A produção de petróleo da Petrobras no Espírito Santo chegou a 409,6 mil barris no último dia 12 de novembro, informou a companhia ontem, terça-feira (18).


Esse total, somado à produção de gás natural, que foi de 14,7 milhões de metros cúbicos, fez com que a produção total do estado, na mesma data, alcançasse 502,3 mil barris de petróleo equivalente. São Paulo perde participação nas exportações brasileiras desde 2009

São Paulo perdeu participação nas exportações brasileiras desde a crise financeira que se acentuou em 2009. De acordo com o Boletim Regional do Banco Central, o Estado respondia em 2013 por 23,2% dos embarques. Em 2009, eram 29,2%.

Esse comportamento é explicado pela queda nas vendas de produtos manufaturados, que têm grande participação na pauta exportadora do Estado e foram os mais afetados pela queda no consumo dos países importadores.

Nesse período, as vendas de produtos fabricados no Estado para o exterior caíram 0,5% ao ano, em média. As exportações nacionais, por outro lado, avançaram na média de 4,1% ao ano.

Entre 2004 e 2009, por outro lado, os comportamentos nacional e paulista foram muito semelhantes, respectivamente, de 22% e 20% de variação média anual.

O Estado vem perdendo espaço no PIB do pais, de acordo o resultado das Contas Regionais do Brasil de 2012, que mostra a participação dos Estados e setores da economia na geração da riqueza nacional. Os dados foram divulgados pelo IBGE na última sexta-feira (14).

São Paulo teve a terceira queda consecutiva de participação na geração das riquezas. Mesmo assim, o Estado permanece sendo responsável por um terço do resultado do PIB brasileiro.

Em 2012, sua participação foi de 32,1%, queda de 0,5 ponto percentual em relação ao verificado em 2011. No início da série histórica, em 2002, a fatia era de 34,6%.

IMPORTAÇÕES

Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada na segunda-feira (17) mostrou que o brasileiro está comprando cada vez mais bens importados. No terceiro trimestre do ano, 21,9% dos produtos industrializados consumidos no país vieram de fora.

É o maior valor desde 2007, quando a CNI iniciou a série estatística. Esse índice considera os últimos 12 meses, contados a partir de setembro.

A participação de importados na lista de produtos consumidos pelos brasileiros cresceu 0,8 ponto percentual no terceiro trimestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

O recorde se confirma depois de os dados do primeiro semestre –que indicavam uma participação de 22,5% de importados no carrinho de compras do brasileiro– ter sido revisado, para 21,7%.

O total produzido no período foi de 12,6 mil barris acima do último recorde produtivo da companhia, obtido em 16 de outubro. Merece destaque, a plataforma P-58, que opera desde 17 de março no pós-sal e pré-sal do Parque das Baleias e já produz 115 mil barris de petróleo por dia.

Fonte:Agência Petrobras/EDUARDO CUCOLO ENVIADO ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

sábado, 15 de novembro de 2014

CONCURSO PETROBRAS 2015: Inscrição, Edital, Gabarito

O Concurso Petrobras 2015 é muito aguardado por milhares de candidatos espalhados pelo Brasil e quiçá pelo mundo, mesmo pessoas de outras nacionalidades conhecem a fama da Petrobras e sabem que um concurso público vale a pena numa companhia petrolífera tão séria. A Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A.) é uma companhia sociedade anônima como já diz a sigla, ou seja, uma companhia de capital aberto, o seu acionista detentor de maior porcentagem é a República Federativa do Brasil (O governo, a união), sendo considerada uma empresa estatal de economia mista. A Petrobrás foi fundada em 03 de outubro de 1953 e sua primeira sede foi no estado do Rio de Janeiro, atualmente está presente em 28 países.


Uma das vantagens de ser aprovada em um dos Concursos Petrobras 2015 é que você tem chance de atuar em um desses 28 países após algum tempo de casa, basta se destacar no emprego, a prioridade de atuação da Petrobras é em exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus subprodutos, ou seja, seus derivados, sempre no ramo de energia, preocupando-se com o social e o ambiental juntamente com a preocupação em produzir seus produtos.
Edital Concurso Petrobras 2015

Para iniciar sua carreira na Petrobrás o primeiro passo é fazer a inscrição em um concurso público da companhia, para isso é recomendável que leia de ponta a ponta o edital de convocação e saiba exatamente as especificidades que o concurso exige, pois, alguns requerimentos podem te colocar fora do concurso ou te auxiliar na aprovação do mesmo, requer muita atenção ao ler o edital concurso Petrobras 2015 até mesmo para saber a data exata de inscrição e a data da prova, bem como o dia de publicação do gabarito.

A ferramenta essencial de um concurso é o seu edital concurso Petrobras 2015, com ele é possível saber cada detalhe do concurso, as matérias específicas, por exemplo, e assim o candidato pode comprar apostilas para estudar exatamente o que se pede no edital, a organizadora dos concursos públicos sempre disponibilizam o edital de convocação o quanto antes para o candidato não perder tempo e adequar a sua rotina de estudos para que consiga bons resultados no dia da prova.
Inscrição Concurso Petrobras 2015

No ano de 2011 a Petrobras foi classificada como a quinta maior petrolífera de capital aberto do planeta, sendo que se considerarmos o valor de mercado ela está em segundo lugar das maiores empresas do continente americano e em quarto lugar das empresas do mundo segundo dados da Bloomberg e da Agencia Brasil. Se já se convenceu que quer trabalhar na Petrobras, se já fez a leitura do edital de convocação o próximo passo é fazer a sua inscrição para o concurso Petrobras 2015, basta acessar a página da organizadora do concurso, que se não houver alteração diante do último concurso então será a CESGRANRIO.


Há mais de 50 anos Getúlio Vargas fundara a Petrobras e já previa a independência econômica no ramo de energia, talvez não seja exatamente o que aconteceu, mas foi um grande salto e geraram muitos empregos, a Petrobras atualmente é uma excelente empresa para se trabalhar, acesse o site da companhia e fique atento às novidades e novos concursos abertos, faça o download do edital e acompanhe passo a passo o prazo de inscrição do concurso Petrobras 2015 e até a data da prova estude muito, vale lembrar que para auxiliar nos estudos o candidato pode baixar prova das edições anteriores do concurso através do portal da organizadora além de conseguir apostilas específicas para se preparar e se for aprovado poderá dar início à sua independência financeira bem como o gabarito.
Vagas Concurso Petrobras 2015

A Petrobras é uma empresa de grande porte, presente em 28 países e com aproximadamente 80 mil funcionários ativos, a cada ano abrem-se naturalmente quase 02 mil vagas para o concurso Petrobras 2015 e pretende-se que até 2015 sejam abertas 22 mil vagas, um excelente número, esse pulo na quantidade de vagas é devido à exploração da camada pré-sal onde foi detectada presença de petróleo, os estudos estão cada vez mais intensos e com certeza as vagas serão abertas já que existe a enorme demanda por funcionários. Além de tantas vantagens ainda conta com a facilidade da enorme quantidade de vagas, o Concurso Petrobras 2015 é uma excelente opção para quem quer progredir na vida.

Fonte: http://www.abertosconcursos.com.br/

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

BTP aparece na primeira posição em movimentação de contêineres no mês de setembro

A alavancagem na movimentação do terminal teve início em agosto, após nova homologação do calado operacional

Santos, 27 de outubro de 2014 – Pela primeira vez, a Brasil Terminal Portuário (BTP) aparece na primeira posição em movimentação de contêineres no Porto de Santos. O ranking mensal, divulgado na última quinta-feira (23) pela autoridade portuária (Codesp), leva em consideração o volume total de carga conteinerizada movimentada pelos operadores portuários instalados no perímetro santista no mês de setembro. Com 70.269 unidades de contêineres movimentadas nesse mês de referência, a BTP representa um percentual equivalente a 32,5% de participação no mercado.

Em junho deste ano, foram movimentadas 39.950 unidades de contêiner pela Empresa, enquanto que em julho o resultado alcançou a marca de 46.528 unidades. Os números demonstram que a chegada de novos operadores portuários na região altera a composição de mercado na medida em que, além de permitir o incremento da capacidade operacional santista, também promove a redistribuição de carga entre os terminais. Esse é considerado um movimento natural e já esperado na região.

Acompanhando o incremento no volume total movimentado, a Empresa segue direcionada à melhoria contínua de suas operações, para aumento dos índices de qualidade, agilidade e inovação na prestação de serviços aos seus clientes. Mais importante que o patamar atingido em movimentação de carga, é o reflexo dele para o setor portuário nacional. Isso porque, junto com essa redistribuição de carga entre os terminais, assiste-se a um aumento cada vez maior de iniciativas para melhoria e inovação na gestão dos processos realizados pela iniciativa privada, tais como investimentos em automatização de sistemas e qualificação profissional para aumento da produtividade, tendo sempre em vista a segurança nas  atividades. Um dos diferenciais do terminal é o truck cycle, que corresponde ao tempo médio de permanência do caminhão no terminal da Empresa do pré-gate (portão inicial para verificação de agendamento de veículos) ao gate out (portão de saída), e que tem apresentando ciclo médio de 57 minutos, um dos melhores tempos praticados pelos terminais de Santos.

Isonomia competitiva

Em 2013, quando a Empresa inaugurou suas instalações, o nível de calado autorizado para navegação – em torno de 11,2m de profundidade, impossibilitava o recebimento de grandes navios, fazendo com que a BTP tivesse que ajustar sua expectativa de movimentação para os meses subsequentes.

Neste ano, após esforço conjunto da Codesp e iniciativa privada em torno de uma solução para a falta de isonomia competitiva em Santos, houve a homologação do canal de navegação, no mês de julho, elevando o trecho quatro – onde o terminal da BTP está instalado – para 12,6m de calado operacional. A nova marca autorizada permitiu a chegada de navios maiores ao terminal da BTP e o incremento na movimentação de carga conteinerizada já a partir de agosto, quando o terminal superou em 5,63 pontos percentuais os resultados do mês anterior.

Agora, a Empresa espera que os serviços de dragagem, nivelando a profundidade a 13,2m em toda extensão do canal no curto prazo e em até 15,7m no médio prazo, continuem como prioridade das autoridades competentes para melhorias de infraestrutura no Porto de Santos.

Acompanhe a evolução na movimentação de carga conteinerizada, pela BTP, em 2014 – fonte:Codesp

Tem medo de avião? __ Vá de Transatlântico...

Tem medo de avião? __ Vá de Transatlântico...

Mar revolto!

OITO MARAVILHAS BÉLICAS A SERVIÇO DA MARINHA

Refletindo sobre o assunto, nos perguntamos será que o Brasil está preparado para os novos tempos? sem dúvida, as nações mais poderosas do mundo continuam investindo cada vez mais em novas tecnologias, e isto deve ter um propósito real, pois não nos encontramos mais nas sombras da famosa guerra fria, e isto é fato. Deixemos de lado as diferenças e vamos apreciar estes novos vasos de guerra.

1. USS Zumwalt (DDG 1000)
Ele é gigante, rápido e muito poderoso. Equipado com duas turbinas Rolls-Royce Marine Trent-30 e duas turbinas Rolls-Royce RR4500, esse contratorpedeiro (ele serve para destruir mísseis) tem potência de 78 MW (megawatts) e se desloca a 56 km/h. Pode parecer pouco, mas é uma velocidade considerável se pensarmos que estamos tratando de uma embarcação que tem deslocamento (termo comumente usado para determinar a massa de um navio) de 14.797 toneladas.

A Marinha dos Estados Unidos investiu US$ 3,5 bilhões para a construção do USS Zumwalt, para que ele possa carregar cerca de 80 mísseis (podendo carregar mais, dependendo do modelo utilizado) e transportar até 3 helicópteros do tipo MQ-8 Fire Scout, que são do tipo não-tripulado. Com quase 183 metros de comprimento, este gigante deve desbravar os oceanos em 2015.


2. USS Gerald R. Ford (CVN 78)

Batizado em homenagem ao ex-presidente americano Gerald Rudolph Ford Jr., que também foi tenente-comandante na Marinha dos Estados Unidos, o USS Gerald R. Ford foi lançado em 2009, mas só deve entrar em serviço no ano que vem. O valor total do projeto ultrapassou os US$ 17 bilhões, número justificável se considerarmos o armamento de tecnologia avançada e o sistema de propulsão.

Medindo incríveis 337 metros de comprimento, este porta-aviões tem deslocamento de 101.604 toneladas e pode carregar mais de 75 aeronaves (sim, você leu direito). Mesmo com tamanha quantidade de carga e a massa extraordinária, os dois reatores nucleares do tipo A1B têm poder para fazer a embarcação se deslocar a 56 km/h.


3. USS Coronado (LCS 4)

Ela não é tão grande (tem 127 metros de comprimento), nem carrega muito peso (apesar de que pode transportar até 2 helicópteros), mas sua velocidade é superior — chegando até a 87 km/h — e o armamento é consideravelmente assustador (ele carrega dezenas de mísseis).

A missão do USS Coronado é bem diferente das que citamos anteriormente. Este navio serve para combate litorâneo, sendo útil para navegar em áreas rasas e combater submarinos, minas e outras embarcações na superfície. O USS Coronado (LCS 4) começou suas atividades em abril de 2014.


4. USNS Spearhead (JHSV 1)

A Marinha dos Estados Unidos tem uma série de embarcações para todos os tipos de ocasiões. O USNS Spearhead, por exemplo, é um navio para transporte de tropas e veículos menores. Ele pode transportar até 312 soldados (sendo que há 150 acomodações para viagens mais longas). Para casos de emergência, este navio tem espaço para aterrissagem de helicóptero.

Justamente por carregar menos peso e não necessitar de muito espaço para aviões, este navio não é tão gigante (o comprimento é de “apenas” 103 metros). O deslocamento é de “somente” 1.515 toneladas, mas a redução nas medidas o ajuda a chegar a velocidade de 80 km/h. Por conta de utilizar menos materiais, esse navio custa míseros US$ 214 milhões.


5. HMS Queen Elizabeth (R08)

Os Estados Unidos têm uma frota exemplar, mas o Reino Unido não fica para trás quando o assunto é presença marinha. O HMS Queen Elizabeth (R08) entrou em operação há menos de um mês, mas já foi notícia em muitos locais por conta de seu design ousado e suas especificações exageradas. Até parece uma mistura de nave espacial com navio.

São 65 mil toneladas de deslocamento em uma estrutura que mede 280 metros de comprimento. O HMS Queen Elizabeth é um porta-aviões que pode carregar até 40 aviões. Este navio conta com várias metralhadoras e alcança uma velocidade de até 46 km/h.


6. HMS Defender

Este contratorpedeiro britânico começou a atuar em 2013, impressionando o mundo com seu incrível arsenal e o sistema de propulsão composto por peças da Rolls-Royce, da Wärtsilä e da GE. O armamento dele conta com mísseis antiaéreos, alguns que podem atingir alvos que estejam a até 120 km de distância.

O HMS Defender ainda tem algumas metralhadoras para combates próximos. Ele navega em uma velocidade de até 54 km/h, o que é razoável considerando seu deslocamento de 8 mil toneladas — o comprimento é de 152 metros. Este navio ainda tem espaço para carregar alguns helicópteros e torpedos de grande porte.


7. HMAS Canberra (LHD 02)

Esta embarcação australiana ainda está em construção, mas deve ficar pronta ainda este ano. Voltada exclusivamente para transporte e aterrissagem de helicópteros, esta gigante mede 230 metros de comprimento, sendo que seu hangar tem espaço para acomodar até 18 helicópteros. No deck de veículos, há espaço para guardar até 110 veículos.

O deslocamento é de 27.500 toneladas, o que complica o trabalho para o sistema de propulsão, que, mesmo com equipamento de alta potência, não consegue fazer o navio viajar a mais do que 37 km/h. O armamento não é tão violento (são apenas 6 metralhadoras e alguns canhões automáticos), até porque é um navio para transporte.


8. Type 052D Destroyer

Para finalizar nossa lista temos um navio chinês. Assim como os Estados Unidos, a Marinha da China (também conhecida como Marinha do Exército de Libertação Popular) tem navios de diversos tipos. O Type 052D é um contratorpedeiro que se destaca pelo arsenal preparadíssimo para quaisquer situações (são várias metralhadoras e sensores).

Este navio mede 156 metros de comprimento e tem deslocamento de 7.500 toneladas. É claro que há um espaço para pouso de helicóptero, dando uma utilidade adicional à embarcação. O Type 052D (de codinome Kunming) entrou em operação em março de 2014.

É claro que esses são apenas alguns dos tantos navios mais modernos que existem. Há diversos países que possuem outros modelos gigantescos e recheados de segredos. Muitas dessas embarcações jamais são utilizadas realmente para combate, mas todas estão sempre bem preparadas. Qual é sua favorita? Conhece algum outro gigante do mar?


FONTE(S) Business Insider Defesa Aerea Naval Federation of American Scientists Gizmodo Royal Navy NavyThe Engineer Naval Global Security BBC
IMAGENS Reprodução/WikipediaDivulgação/Defence ImageryDivulgação/NavsourceReprodução/TopWallsDivulgação/Royal Navy
Artigo extraído de: http://www.tecmundo.com.br/

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vai que é tua Dilma!!!

Holanda pune em US$ 240 milhões fornecedora da Petrobras por propina


O Ministério Público da Holanda anunciou ontem, quarta-feira (12), que a empresa SBM Offshore aceitou um acordo para pagar US$ 240 milhões como punição por "casos de propina" em Angola, Guiné Equatorial e Brasil.

A empresa atua na área de construção de plataforma de petróleo e tem contratos de aluguel com a Petrobras.

Segundo a procuradoria holandesa, a empresa fez "pagamentos impróprios" que somam US$ 200 milhões, sendo US$ 180 milhões para obter contratos entre 2007 e 2011 nesses três países investigados.

"Esses pagamentos constituem indicadores de infrações de propina nos setores públicos e privados", diz a procuradoria, que havia aberto uma investigação sobre o caso.

Segundo a procuradoria, com o acordo feito com a SBM, "a Holanda mostra que toma medidas contra corrupção estrangeira". Em troca da devolução de US$ 240 milhões, a empresa deve evitar uma ação na justiça local.

No Brasil, os valores envolvidos chegam a US$ 139 milhões. Em abril, a SBM Offshore informou que pagou esse valor a um representante no Brasil, mas afirmou que, apesar dos indícios, não encontrou provas de que funcionários públicos receberam dinheiro.

Em seu comunicado, o Ministério Público da Holanda diz que as trocas de informações com as autoridades estrangeiras "estabeleceram que pagamentos foram feitos de empresas de um agente brasileiro para servidores do governo brasileiro". As autoridades holandesas não dão mais informações sobre isso. Esses dados, informou a procuradoria, estavam "inacessíveis" à SBM.

A empresa SBM e o Ministério Público holandês não mencionam o nome desse representante que recebeu os recursos no Brasil.

Seria o empresário Júlio Faerman, citado numa denúncia de um ex-funcionário divulgada na internet por meio do site Wikipedia que menciona os mesmos US$ 139 milhões.

Faerman representou os interesses da SBM no Brasil até 2012, e afirmou que as acusações de pagamento a funcionários da Petrobras eram "caluniosas e difamatória". De acordo com a denúncia na internet, ele ficava com 1% do valor dos contratos e repassava 2% a funcionários da Petrobras.

Em nota nesta quarta, a SBM diz que espera "retomar o diálogo" com a Petrobras após a conclusão dessas investigações.

No fim de março, a Petrobras havia divulgado o resultado de sua própria auditoria afirmando que "não encontrou fatos ou documentos que evidenciem pagamento de propina a empregados" da empresa em relação aos contratos com a empresa.

Funcionários da Petrobras estiveram em fevereiro na sede da SBM Offshore, na Holanda, para ter acesso a informações sobre o caso.

(Fonte: LEANDRO COLON ENVIADO ESPECIAL A DOHA)