terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Noruega deixará de subsidiar a caça de focas


Caçador leva foca depois de caçada na Noruega (Foto: David Boily/AFP)

A Noruega deixará de subsidiar a caça de focas, uma decisão que pode colocar fim a uma atividade muito controversa no país, indicou nesta sexta-feira (12) um parlamentar norueguês.

A maioria dos deputados votou na noite de quinta-feira pela supressão a partir de 2015 do subsídio anual de 12 milhões de coroas (1,3 milhão de euros) ao setor.

“É preciso ressaltar que o parlamento não decidiu proibir a caça de focas, mas tememos que a caça desaparecerá com o fim dos subsídios”, disse à AFP Geir Pollestad, presidente da comissão parlamentar pelo Comércio e a Pesca, que se opunha à supressão.

“O setor está em uma situação difícil desde que o comércio com a UE de produtos derivados da foca foi detido”, explicou.

Segundo a direção de pesca, os subsídios significam até 80% das receitas do setor da pesca de focas.
Em 2010, a UE instaurou um embargo sobre os produtos derivados da caça comercial de focas na Noruega (que não é membro da União) e no Canadá, uma medida justificada pelas “preocupações morais do público” frente aos cruéis métodos de caça.

As focas costumam ser caçadas com fuzis e “hakapiks”, garrotes com um gancho na ponta.


Fonte: G1

A passageira clandestina

A bordo do “D. Pedro I”, 5 de Novembro de 1932
Não há mulheres a bordo?
Há.
Viaja connosco uma passageira clandestina, de volta a Portugal, seu país de origem.
Vive toda e sempre escondida. Nem a oficialidade, nem o pessoal de bordo, nem os agentes de polícia que nos espiam, nem a escolta que nos... que nos inveja – ninguém notou ainda a sua presença entre nós, na prisão flutuante.
E, no entanto ela está por toda a parte.
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O vapor “D. Pedro I”
1926-1935

Foto do vapor “Wyreema” da Australasian United Steam Ltd.
Imagem do State of Victoria Library, Victoria, Australia

Armador: Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro, Brasil
Construtor: Alexander Stephen & Sons Ltd., Govan, 1908
ex “Wyreema”, Australasian United Steam Navigation, 1908-1926
Arqueação: Tab 6.338 tons - Tal 3.362 tons
Dimensões: Pp 122,02 mts - Boca 16,51 mts - Pontal 9,30 mts
Propulsão: Alex. Stephens - 2:Te - 2x3:Ci - 1.038 Nhp - 14 m/h
dp “Dom Pedro I”, Lloyd Brasileiro, Rio de Janeiro, 1935-1958
O vapor foi demolido no Rio de Janeiro em Agosto de 1958

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E ela divide, a clandestina, por todos nós, o seu carinho santo, com a piedade generosa de uma irmã de caridade. Vai, de cabine em cabine, de mesa em mesa, de pensamento em pensamento. Senta-se no beliche, naturalmente, à cabeceira daquele que a insónia atormenta, e repete o gesto antigo que cobriu, como uma asa, o nosso berço; apoia-se, como uma cruz suavíssima, ao ombro daquele que, sentado num rolo de cordas da popa, finge olhar o crepúsculo enxague; debruça-se sobre o que escreve ou o que lê, e conduz a mão sobre o papel, ou volta as páginas do livro...
Quando ela veio de Portugal, era loira e leve; parecia a “velida” de D. Diniz, a “bem talhada”, a “delgada”, a “muito alongada de gente”, bailando “solo verde ramo florido”...
Mas aqui, nos trópicos americanos, queimou-se de sol e amolentou-se no balanço das redes e das palmas.
E eis, agora, regressa mais lânguida e mais humana à sua pátria...
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Viaja connosco uma passageira clandestina de volta a Portugal, seu país de origem.
Ela é a Saudade.
Almeida, Guilherme de, O Meu Portugal, pp. 17/19, Companhia Editora Nacional, Rua dos Gusmões, 26-30, São Paulo, 1933


Fonte: http://naviosenavegadores.blogspot.com.br/
PUBLICADA POR REIMAR À(S) 12:00

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

SINDMAR e Dragabras firmam ACT 2013/2015

André Prado 
À esquerda, os representantes da Dragabras, Jorge Santana, do RH, e Geert Cattoor, ge
O SINDMAR e a Dragabras assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o período de 2013/2015. O Segundo Presidente do SINDMAR, José Válido, frisou a importância da assinatura do ACT, não apenas pelas conquistas, mas porque já abre caminho para a sua renovação, no período 2015/2017. Um novo ciclo de negociações deverá ter início em breve. O ACT que acaba de ser assinado é retroativo a 1º de fevereiro de 2013 e se encerra em 31 de janeiro de 2015. Um dos destaques do ACT, além do regime de trabalho 1 x 1, foi o reajuste salarial na casa dos 20% para 2013/2014 e mais 15% para 2014/2015.
A Dragabras, empresa do grupo belga Deme, emprega Oficiais Mercantes brasileiros em suas embarcações e está à frente das obras de dragagem no Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Graça Foster anuncia primeira venda de diesel da Refinaria Abreu e Lima

A presidente Maria das Graças Silva Foster anunciou nesta quarta-feira (17/12), durante café da manhã de confraternização de final de ano com jornalistas, na nossa sede, que fizemos a primeira venda comercial de diesel da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), localizada em Pernambuco. Dessa forma, detalhou, recebemos a primeira receita obtida com a unidade. "É uma grande satisfação", avaliou a presidente. O diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, ressaltou ainda que, com a operação da RNEST, a importação de derivados, principalmente de diesel e de gasolina, deverá ser reduzida em 100 mil barris por dia. O volume disponibilizado pela RNEST para o mercado local é de 13 mil m³ de diesel S-500 (teor de enxofre de 500 partes por milhão). A primeira nota fiscal foi emitida para a Petrobras Distribuidora, com volume de aproximadamente 1.600 m³.
Durante o encontro, a presidente Graça Foster também destacou os bons resultados alcançados com o Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), que deverá nos proporcionar uma economia de R$ 10 bilhões este ano. O gerente executivo de Desempenho, Mário Jorge da Silva, informou que a redução de custos com o Procop entre janeiro e setembro já chegou a R$ 7,4 bilhões, ultrapassando a meta de R$ 7,3 bilhões estabelecida para todo o ano de 2014. No comparativo com o mesmo período de 2013, quando o Procop resultou em economia de R$ 4,8 bilhões, a redução de custos foi 54% maior. “Esse número já supera a meta do ano. As equipes e os equipamentos têm respondido melhor do que o previsto”, destacou Mário Jorge.
O Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef) também alcançou excelentes resultados no período entre janeiro e setembro de 2014. Criado para recuperar os índices de produtividade em nossos campos maduros, o Proef permitiu a recuperação de 135 mil barris de petróleo por dia. Um aumento de 156% em relação ao mesmo período de 2013, quando a recuperação foi 53 mil barris por dia. Em setembro, destacou o executivo, a UO-BC (unidade operacional da Bacia de Campos) alcançou a maior produção dos últimos 20 meses (420 mil barris por dia) e a maior eficiência dos últimos 50 meses (82%).

A receita de vendas no período de janeiro a setembro de 2014 foi outro destaque, totalizando R$ 252,2 bilhões. O valor representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2013, quando a receita de vendas foi de R$ 223,9 bilhões. A receita de vendas do terceiro trimestre de 2014 foi de R$ 88,4 bilhões, montante 7% maior que o registrado no trimestre anterior (R$ 82,3 bilhões).
Os recursos gerados pelas nossas atividades operacionais superaram os investimentos no terceiro trimestre de 2014, o que resultou em um fluxo de caixa líquido positivo de R$ 4,2 bilhões. A produção de petróleo que operamos registrou crescimento de 6,7% entre janeiro e setembro de 2014, chegando a 2,096 milhões de barris por dia, no comparativo com o mesmo período de 2013. Somente no terceiro trimestre de 2014 a produção atingiu a marca de 2,207 milhões de barris por dia, 6,5% a mais do que os 2,072 milhões de barris produzidos diariamente no segundo trimestre.
Novo diretor de Governança, Risco e Conformidade deverá ser escolhido até janeiro
A presidente destacou que prevemos divulgar o balanço do terceiro trimestre até o fim de janeiro e informou que em 30 dias já deveremos contar com uma lista de três nomes de executivos para que o nosso Conselho de Administração (CA) escolha o novo diretor de Governança, Risco e Conformidade. Ela informou que assinamos contrato com uma empresa internacional especializada em recrutamento de altos executivos e que, em um mês, a contratada deverá nos apresentar a lista tríplice. O novo diretor, que deverá iniciar os trabalhos logo após a decisão do CA, terá como missão assegurar a conformidade processual e mitigar riscos nas nossas atividades, dentre eles, os de fraude e corrupção.
Por fim, a presidente destacou a forma integrada de atuação da atual diretoria e afirmou que a estamos nos tornando uma empresa melhor, com melhores práticas de governança. "Eu acredito e meus colegas diretores acreditam no projeto Petrobras que nós tocamos, que nós conduzimos, do jeito que nós fazemos. E é por isso que nós estamos sentados aqui, juntos", afirmou.
Postado em: [Atividades, Institucional]

Fonte: http://www.petrobras.com.br/

Petrobras rompe contrato de construção de unidade produtora de fertilizantes


A Petrobras informou na última sexta-feira (19), em nota, que rescindiu o contrato com o consórcio UFN3 para a construção e montagem da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3 (UFN 3), em Três Lagoas (MS). Segundo a estatal, o consórcio formado pelas empresas Sinopec e Galvão Engenharia não está pagando fornecedores e trabalhadores.

Na nota, a estatal acrescentou que está cumprindo todos os pagamentos previstos no contrato e que está tomando “todas as medidas ao seu alcance” para que o consórcio honre as obrigações legais.

De acordo com a Petrobras, a unidade, que produzirá anualmente 1,2 milhão de toneladas de ureia e 70 mil toneladas de amônia para atender aos mercados do Centro-Oeste, de São Paulo e do Paraná, está com 82% das obras concluídas.

Fonte:Vitor Abdala - Agência Brasil

Já está disponível benefício assistencial para portuários


Benefício irá atender os portuários avulsos que não possuem condição de prover a sua subsistência e já possuem idade para aposentadoria. É o que prevê a nova lei dos portos

Os trabalhadores portuários avulsos com mais de 60 anos que não cumprirem os requisitos para a aposentadoria e que não possuam meios para prover a sua subsistência já podem solicitar o benefício assistencial mensal, no valor de um salário mínimo.

O benefício está previsto no artigo 73 da Lei 12.815/2013 e foi regulamentado no início de agosto por portaria interministerial, com 90 dias para entrar em vigor.

Para solicitar o benefício assistencial é necessário ter cadastro ativo ou registro ativo no Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalhador Portuário Avulso (OGMO). O registro deve existir a, pelo menos, 15 anos. O trabalhador deve ter um comparecimento de 80%, no mínimo, das chamadas de trabalho realizadas pelo OGMO e também ter comparecido a, no mínimo, 80% dos turnos de trabalho para o qual foi escalado.

Vale lembrar que o benefício só será devido ao trabalhador que não tiver meios para prover a sua subsistência (renda individual mensal menor que um salário mínimo) e que não receba nenhum benefício da Previdência Social ou de outros regimes. O benefício não possui gratificação natalina e não gera pensão por morte.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União através de uma Portaria dos Ministérios da Previdência Social, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Secretaria de Portos.

Para obter o benefício, portuários devem ter cadastro ou registro no OGMO (Foto: Matheus Tagé/DL)

Para obter o benefício, portuários devem ter cadastro ou registro no OGMO (Foto: Matheus Tagé/DL)

Previdência Social aprova Plano de Ação Integrado para 2015


O Plano de Ação Integrado para 2015 que envolve as quatro casas da Previdência Social (Ministério da Previdência, INSS, Previc e Dataprev) estabelece ações e metas voltadas para a melhoria do atendimento aos cidadãos e para a sustentabilidade do regime previdenciário.

A Portaria nº 547, de 15 de dezembro de 2014, estabelece os indicadores de desempenho e as metas globais a serem atingidos para a gestão estratégica de pessoas, modernização da infraestrutura e otimização dos recursos, inovação da gestão, ampliação da cobertura, excelência do atendimento e controle social, eficácia na supervisão e fortalecimento da proteção social.

“É fundamental que as casas assumam o compromisso de atingir as metas estabelecidas para o próximo ano, pois é somente por intermédio do planejamento que poderemos construir a Previdência Social que a sociedade deseja” ressaltou o ministro Garibaldi Alves Filho ao falar sobre a importância do Plano para o bom funcionamento da instituição.

O Plano com as metas a serem cumpridas no próximo ano foi estipulado levando em consideração o Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 do Governo Federal e o Planejamento Estratégico da Previdência Social 2012-2015.


Fonte: Diário do Litoral
portos&navios

Porto de Rio Grande bate recorde na exportação de soja em 2014


O Porto de Rio Grande, no Sul do Rio Grande do Sul, teve em 2014 um novo recorde histórico na exportação de soja, o principal produto agrícola do estado. Segundo balanço apresentado nesta sexta-feira (19) pela Superintendência do Porto, mais de 8,3 milhões de toneladas do grão foram escoadas pelo polo naval da cidade gaúcha.

O número representa uma alta de cerca de 45 mil toneladas em comparação com o ano passado. O crescimento foi registrado apesar da redução nas exportações para a China, principal comprador da soja gaúcha, no segundo semestre.

Ainda segundo a Superintendência do Porto, 81% dos grãos chegaram ao porto em caminhões. Na safra deste ano, foram quase 200 mil veículos descarregados.

O porto gaúcho foi pioneiro no Brasil ao criar um sistema de agendamento para o recebimento dos grãos, reduzindo as filas. Atualmente, um novo armazém com capacidade para estocar 150 mil toneladas de grãos foi inaugurado no maior terminal de grãos.

O Porto de Rio Grande deve encerrar o ano movimentando 34 milhões de toneladas de mercadorias, 20 milhões apenas de grãos.

Fonte: Fonte:Do G1 RS
portos&navios

domingo, 21 de dezembro de 2014

por Erik Azevedo

O “famoso” navio de cruzeiros “Costa Concordia” já rendeu inúmeras matérias e manchetes mundo à fora. Agora foram reveladas algumas fotos após o “Parbuckle salvage“, aquela operação para “endireitar” o navio. Foram usados flutuadores gigantes, anexados ao casco, associado com um sistema de “sponsors” (estacas e uma plataforma), no leito marinho, com isto foi possível finalmente fazer o “derelito” flutuar novamente, com isto fotos foram surgindo das profundezas.

 O navio de 114.500 toneladas foi elevado lentamente, quando equipes de salvamento marítimo da TITAN Salvage começaram a bombear ar em 30 compartimentos gigantes anexados ao casco. O ar forçou a água a sair dos tanques, elevando o navio de cruzeiro em 7,5 metros para fora da plataforma submarina, porem eles necessitam de mais 6,4 metros, para manter o navio pronto para reboque. Um comboio de 14 embarcações, liderados pelo AHTS Blizzard (ITC Towing), por fim vão então, rebocar o Costa Concordia a um porto perto de Gênova, onde será negociado como sucata, completando uma das maiores operações de salvamento marítimo da história.




















 Fotos – Divulgação Reuters.

 Fonte: http://www.blogmercante.com/

Luto no CIAGA

Marinha Mercante de luto com a perda da querida Professora Denise Batista Silva, em um trágico acidente automobilístico. Centenas de alunos e ex alunos estão pesarosos e chocados, com esta triste notícia. Nossa singela homenagem para uma grande pessoa que contribuía para formação marítima com qualidade e acima de tudo uma pessoa de mente aberta e que sempre estava ao lado dos alunos, e também lutava pela melhoria e oxigenação do EPM brasileiro. A professora Denise estava sempre de bem com a vida, comunicativa, vibrante uma pessoa agradável de lidar. Lecionava no CIAGA desde 2002 onde esteve em contato desde então com milhares de alunos dos cursos de formação, atualização, adaptação e complementares.
A professora Denise era carioca, torcia para o Botafogo, gostava de Blues e Rock, cinema, e era uma pessoa muito interessada em conhecer cada vez mais nossa profissão, mantinha sempre contato estreito conosco do Blogmercante. A Professora Denise deixou familiares, e milhares de amigos na comunidade marítima. Fonte: http://www.blogmercante.com/

sábado, 20 de dezembro de 2014

Uma radiografia de Saturno

Ao passar diante de uma estrela, o planeta Saturno permitiu que se tirasse uma radiografia de sua atmosfera. Mesmo com a ajuda de tecnologia avançada, como a das sondas espaciais Voyager, os astrônomos continuam se valendo de técnicas bastante convencionais para desvendar os mistérios do Cosmo. Foi o que aconteceu há poucos meses, durante um raro evento que fez Saturno encobrir momentaneamente uma brilhante estrela. Ao passar na frente dos raios de luz emitidos pela estrela, Saturno permitiu tirar uma pequena radiografia de sua atmosfera. Isso porque, segundos antes e segundos depois da ocultação, a luz emitida pela estrela atravessou a atmosfera do planeta antes de chegar aos olhos dos astrônomos. Estudando essa luz estelar foi possível descobrir a densidade das camadas de gases que compõem a atmosfera de Saturno. Particularmente a das camadas intermediárias, região que as Voyager — que passaram pelo planeta em 1980 e 1981 — não puderam examinar em detalhe. Com os dados registrados durante esse evento, os astrônomos crêem que agora será possível montar um mapa do planeta com uma precisão de até 2 quilômetros.

sábado, 13 de dezembro de 2014

SBM Offshore vai demitir 1,2 mil funcionários até fim de 2015

SÃO PAULO - A fabricante de equipamentos para petróleo e gás SBM Offshore vai demitir 1,2 mil funcionários até o fim do ano que vem como medida para aliviar sua estrutura de custos à luz das “condições de mercado” mais adversos, informou hoje a companhia holandesa. Serão cortados postos de trabalho de 600 temporários e 600 efetivos.
A expectativa da empresa é que a medida gere uma economia de US$ 40 milhões por ano em gastos. Até lá, contudo, a prestadora de serviços a petróleo e gás terá de pagar US$ 25 milhões pelas demissões, US$ 17 milhões em 2014 e o restante no ano que vem. As negociações com os trabalhadores vão variar de país a país, disse a holandesa.
Para tentar ganhar mais sinergias, a SBM também vai mudar sua sede para Amsterdã no terceiro trimestre de 2015. Hoje em Schiedam, a companhia pretende se aproximar das principais indústria do país e do aeroporto de Schiphol — além da própria bolsa na qual é listada.
O grupo holandês foi confirmado como um dos que pagaram propina a empregados da Petrobras para conquistar contratos. A prática foi descoberta pelo Ministério Público da Holanda e alvo de investigação interna posterior das duas empresas.


Fonte: Valor Econômico/Renato Rostás

Complexo de Suape: 36 anos de uma triste história

Escrito por Heitor Scalambrini Costa
A idéia de construir um porto que impulsionasse o crescimento econômico de Pernambuco já tem mais de cinqüenta anos. Foi durante a década de 1960, durante o governo de Nilo Coelho (1967-1971), que se iniciaram as primeiras sondagens para a viabilização desse projeto.

No governo de Eraldo Gueiros, em 1974, foi lançada a Pedra Fundamental do porto de Suape. No entanto, apenas em 1978, já durante o governo de Moura Cavalcanti (1975-1979), através da Lei no 7.763/78, foi criada a empresa Suape Complexo Industrial e Portuário (CIPS), para administrar o distrito industrial, o desenvolvimento das obras e a implantação e exploração das atividades portuárias. Portanto, em novembro de 2014, o CIPS completou 36 anos de uma triste história.
Não houve nenhuma comemoração ou lembrança específica desta data por parte do governo do estado, cuja empresa pública de economia mista gerencia o Complexo de Suape, exceto por um informe publicitário ufanista em um dos jornais pernambucanos, enaltecendo as realizações e fazendo autoelogios, destacando os aspectos econômicos e o numero e diversidade de empresas que se agregaram à sua área industrial-portuária.

Com certeza este não é momento de se festejar. Por uma única razão, o empreendimento que foi mostrado como redentor da economia pernambucana, “a joia da coroa”, também chamado de “Eldorado”, está hoje presente nas páginas policiais da mídia nacional, pela corrupção comprovada na construção da Refinaria do Nordeste (RNEST), e pelos desdobramentos dos conflitos sociais e trabalhistas gerados com a desmobilização de mais de 40 mil trabalhadores, entre 2014 e 2016.
Para a implantação das empresas no Complexo houve a expulsão de comunidades inteiras de moradores que residiam naquele local há décadas, sem que uma alternativa adequada de moradia lhes fosse oferecida. Houve também uma devastação ambiental nunca vista no estado em tão pouco tempo. Para as pessoas diretamente atingidas, invés do progresso tão propalado pela propaganda oficial, a empresa Suape só tem deixado ônus.

Não é de hoje as críticas a este modelo concentrador e predador de desenvolvimento, encampadas pelo Fórum Suape Espaço Socioambiental (www.forumsuape.ning.com) e pelas organizações e pessoas físicas que o compõem. Suape foi, desde o seu início, objeto de polêmicas delimitadoras de fronteiras políticas. Como exemplo, em abril de 1975, economistas, sociólogos, ecologistas,
historiadores e geógrafos publicaram um manifesto contra o projeto do porto de Suape, chamado pela imprensa como o “Manifesto dos Cientistas”, idealizado pelo economista-ecólogo Clovis Cavalcanti, também primeiro signatário do referido manifesto. Cabe destacar o caráter revolucionário e atual do manifesto, que tinha o objetivo de denunciar os impactos sociais e ambientais do empreendimento.

Expansão sem planejamento, crescimento econômico baseado em um “modelo predador”, não inclusivo, com devastação ambiental, com indústrias sujas, continua sendo a marca do complexo de Suape. A atração por indústrias altamente agressoras ao meio ambiente, aliado a perdas e injustiças cometidas (prejuízos, danos físicos e morais, expulsões, expropriações, privações, desgraças, destruições de vidas e de bens), muitas delas permanentes e irreversíveis, enseja uma ampla discussão sobre que tipo de desenvolvimento que queremos.

Afinal, por mais que a propaganda oficial tente esconder, nos 13.500 ha de área circunscrita do Complexo de Suape habitavam mais de 15 mil famílias nativas, que foram tratadas como “invasoras”, sendo a maioria expulsa com truculência dos seus lares, dos sítios onde viviam muito antes das indústrias chegarem por aquelas bandas.

Direitos foram negados. Promessas não foram cumpridas. Indenizações (quando pagas) foram desprezíveis diante da impressionante valorização das terras (atualmente, em média, um ha vale em torno de um milhão de reais).
Mas não foram atingidas somente as populações nativas (pescadores, agricultores familiares, trabalhadores). Os moradores das cidades do entorno do Complexo sofrem as conseqüências decorrentes da falta de planejamento daquele empreendimento. Problemas com transporte, saúde, aumento da violência e do uso das drogas, gravidez precoce de meninas e adolescentes, carência de saneamento e moradia são algumas das mazelas com as quais convivem os habitantes desses municípios.
Enquanto isso, as prometidas melhorias das condições de vida ainda estão no campo das promessas, conforme atestam os indicadores locais de desenvolvimento humano. O crescimento dos indicadores econômicos ocorreu, mas foi insuficiente, e não se refletiu em desenvolvimento sustentável da região.
Já passou do tempo de utilizar a estratégia de somente contar vantagens sobre este empreendimento, e impedir a discussão crítica do modelo adotado, impondo esse modelo, pela força, como opção única.

É inadmissível fechar os olhos para a grande devastação ambiental causada com a derrubada de florestas, o soterramento de manguezais – necessários para manter a vida de muitas espécies – e a poluição de rios e riachos, que permitiam a manutenção do modo de vida de populações inteiras. Além dos trágicos e graves problemas sociais induzidos por uma estratégia que deve ser revista – faz tempo!

Heitor Scalambrini Costa é professor da Universidade Federal de Pernambuco e membro do Forum Suape Espaço Socioambiental


Fonte: portos&navios

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A luta pela eficiência dos portos


  • Escrito por Roberto Lopes
Por mais modernos e eficientes que sejam, os terminais portuários não são empreendimentos autônomos capazes de cumprir a sua importante função de forma isolada, imunes a eventuais gargalos existentes nos demais segmentos da infraestrutura e às possíveis adversidades do ambiente econômico.

Isso significa que os portos precisam estar inseridos num contexto em que os demais modais de transporte estejam igualmente operando de forma eficiente - e plenamente integrados - sob o risco de todo o sistema ficar comprometido.

A integração é um pressuposto básico para que a eficiência se propague dos terminais para toda a cadeia logística, agregando valor à economia e gerando benefícios para a sociedade.

O alerta é oportuno no momento em que o Brasil começa a promover uma leva de investimentos em novas instalações portuárias e na expansão e modernização das existentes como resultado direto das Leis 8.630 de Fevereiro de 1993 e 12.815 de Junho de 2013, respectivamente a primeira e a nova Lei dos Portos.

Vale lembrar que mais de 80% de nossas importações e exportações são feitas por via marítima. A economia passa pelos portos e sofre direta influência deles em termos de produtividade e competitividade.

Entre 1993 e 2013 somente a iniciativa privada investiu mais de R$ 16 bilhões no seto de infraestrutura portuária e agora estima-se que investimentos da ordem de R$ 15 bilhões estejam sendo atraídos para o setor portuário, em função das aguardadas rodadas de licitações. De acordo com estimativas realistas outros R$ 40 bilhões deverão ser investidos no médio e longo prazos, desde que os entraves ainda existentes possam ser removidos.

A eficiência conjunta tenderá a ser maior quanto menor forem os custos que os “atores” de todos esses segmentos logísticos em conjunto enfrentarem. Essas variáveis dizem respeito ao maior ou menor grau de burocracia e de intervenção regulatória em suas atividades, e ainda a questões relacionadas à segurança jurídica e à estabilidade econômica - algo que tem forte influência sobre o crédito e, por consequência, sobre os investimentos.

Paralelamente, os investimentos em rodovias, ferroviais e aeroportos também têm perspectivas de aceleração com o Programa de Investimentos em Logística – PIL, de cerca de R$ 240 bilhões. Quando implementados, esses investimentos terão impactos sistêmicos positivos. De forma complementar, iniciativas como o Porto Sem Papel e o Porto 24 horas trazem à tona discussões e propostas para a redução da burocracia que engessa e onera as operações, e neste sentido devem ser ampliadas.

Contudo, os Portos de uma forma geral e principalmente os terminais mais modernos e dinâmicos do país seguem enfrentando problemas que vão desde a questão da mão de obra até as incertezas embutidas nos novos contratos de adesão, que precisam ser tratados pelo governo para gerar os ganhos de eficiência e segurança jurídica necessários em um ambiente de capital intensivo como é o do setor portuário.

Um forte gargalo que poderá impedir a desejável propagação de sua eficiência para o restante da economia diz respeito aos canais marítimos de acesso, cujas obras de dragagem – sejam regulares ou emergenciais – não estão sendo feitas com a rapidez necessária. O problema merece ser atacado pelo governo como prioridade número 01 do setor.

Canais obstruídos ou com calado (profundidade) insuficiente limitam a navegação dos navios maiores impedindo assim que os terminais, sobre tudo os mais modernos, utilizem todo o seu potencial. Além disso, essas obstruções provocam atrasos nas operações de embarque e desembarque, aumentando os custos para toda a cadeia logística, que perde competitividade no comércio global.

De forma objetiva, destacamos que, a cada 01 (um) centímetro imerso de um navio equivale a possibilidade de carregamento da ordem de 100 (cem) toneladas, ou o equivalente a 05 (cinco) contêineres cheios com 20 toneladas de carga.

Considerando essa relação, tomemos como exemplo o Porto de Santos, que engloba diferentes terminais e por onde passam mais 40% do comércio exterior brasileiro. A redução do calado de 13,2 metros para 12,3 metros em Santos, devido ao assoreamento, gera uma perda por navio operado da ordem 9 mil toneladas ou 450 contêineres. Trata-se de uma perda de escala inadmissível para a nossa economia.

Problemas semelhantes se repetem em outros portos brasileiros. É preciso dizer que com apenas 10 centímetros de aumento de calado, navios de contêineres conseguem carregar mil toneladas a mais. Cada metro de contêiner num navio de grande porte tem um potencial de carregamento equivalente a R$ 2,4 milhões em geração de riqueza.

O Brasil tem feito um grande esforço para fortalecer a sua economia e modernizar a sua infraestrutura, em especial nos portos. Não podemos permitir que esse processo seja comprometido por uma questão amplamente conhecida e de simples solução, representada pelas dragagens dos canais de acesso. O governo precisa acelerar essas obras e garantir a sua regularidade. Do contrário, grande parte dos investimentos, sobre tudo nos novos terminais, terá sido em vão.

Roberto Lopes é diretor de Investimentos e Operações da LOGZ Logística Brasil S/A

Fonte: portos&navios

domingo, 7 de dezembro de 2014

Presidente da Petrobras marca para o dia 15 audiência com sindicalistas do polo naval Sul

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio Grande (STIMMMERG) conseguiu a audiência tão esperada com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, para tratar da situação do Polo Naval de Rio Grande e São José do Norte.
O presidente Benito Gonçalves acaba de receber correspondência do Sindicato Nacional da Indústria Naval (Sinaval) confirmando que Foster marcou o encontro para o dia 15 de dezembro, às 10h, na sede da Petrobras no Rio de Janeiro.
O secretário executivo do Sinaval, Sérgio Leal, informou que ficará para o STIMMMERG a tarefa de escolher as pessoas da comunidade rio-grandina e nortense que participarão da reunião. “Solicitamos que seja enviada ao Sinaval a relação das pessoas que serão convidadas pelo sindicato, informando os cargos e os nomes das empresas que representam, conforme solicitado pelo Gabinete da Presidência da Petrobras”, comunicou Sergio Leal ao sindicato dos trabalhadores.

Lideranças presentes

O presidente Benito Gonçalves salientou que esta “é mais uma vitória da classe trabalhadora”. Adiantou que o STIMMMERG pretende obter informações sobre o futuro do Polo Naval e previsões sobre as contratações para os estaleiros de Rio Grande e São José do Norte. O sindicato laboral convidará para a audiência com a presidente da Petrobras o prefeito Alexandre Lindenmeyer; o presidente da Câmara Municipal, Giovani Moralles; o superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes e o presidente da Câmara de Comércio, Renan Lopes. Além dos diretores do STIMMMERG e das autoridades citadas, também serão convidadas a integrarem a comitiva lideranças de São José do Norte.
Pelo Sinaval, participarão da audiência o presidente Ariovaldo Rocha; o secretário-executivo Sergio Leal e o vice-presidente Executivo Eduardo Krause.

Fonte: Conexão Marítima / SINAVAL

Mercosul Line: Negociação ACTs 2013/2014 e 2014/2016

 O SINDMAR se reuniu com representantes da empresa Mercosul Line no dia 25/08 (segunda-feira) para dar continuidade à negociação dos Acordos Coletivos de Trabalho 2013/2014 e 2014/2016. Na ocasião, a empresa fez apresentação de proposta, que contêm avanços em relação à anterior. A nova proposta foi apresentada e enviada na íntegra aos nossos representados e representadas vinculados à empresa para análise e votação. O SINDMAR solicita o envio de posicionamento até às 10h do dia 04/09 (quinta-feira).
Para mais informações e para saber o passo a passo da votação a bordo, acesse a Mensagem Circular Mercosul Line n° 08/2014 clicando aqui.



Natal recebe aeronaves da Marinha para adestramento


Militares e aeronaves do Esquadrão VF -1 envolvidos nos adestramentos
Os céus da cidade de Maxaranguape, a 50 km de Natal (RN), receberam caças da Marinha no período de 15 de novembro a 5 de dezembro.
Durante esse período, três aeronaves, sendo duas monoplace e uma biplace, do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) da Marinha do Brasil, realizaram diversos voos diários com o objetivo de qualificar e adestrar dez pilotos em emprego de armamento ar-solo, de navegação rasante e ataque terrestre.
Para os adestramentos, a Força Aeronaval contou com o apoio da Base Aérea de Natal, que cedeu, aos 50 militares da Marinha, um escritório administrativo e um estande de tiro em Maxaranguape.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Elite da Marinha ganha minisubmarinos para operações especiais na água

Seals brasileiro, Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec) é a unidade designada para retomada de plataformas de petróleo, navios e ao combate à pirataria naval

Raphael Gomide iG Rio de Janeiro | 12/04/2013   
Grumec conta com minisubmarinos para o uso em operações especiais na água
Em dezembro de 1941, e, plena 2ª Guerra Mundial, seis "homens-rãs" da Marinha italiana, equipados com garrafa de ar comprimido que durava até 6h debaixo da água, saíram de um submarino próximo do porto de Alexandria e entraram em minisubmarinos adaptados de torpedos. A pequena embarcação de 1,5 tonelada e 6,7 metros, tinha velocidade de 2 nós (3,7 km/h) e comportava dois militares, sentados, um sentado à frente do outro.

Minisubmarino pode carregar dois homens e chega a 15km/h
Eles penetraram no porto sem ser detectados e plantaram explosivos que afundaram dois navios de guerra e um navio-tanque britânicos, no total de 80 mil toneladas. A história é famosa entre as forças especiais e analisada em detalhes no livro "Spec Ops" (Operações Especiais, em tradução livre), do almirante William McRaven, atual comandante do Comando de Operações Especiais dos EUA e chefe do Comando Conjunto de Operações Especiais à época em que os Seals norte-americanos mataram o terrorista Osama Bin Laden.

O Grumec (Grupamento de Mergulhadores de Combate), unidade de elite da Armada da Marinha Brasileira, está capacitado a fazer esse tipo de operação especial e recebeu recentemente modernos minisubmarinos americanos da Stidd Systems, expostos na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança).
Os equipamentos navegam a 8 nós, ou 15km/h, "o que é muito rápido debaixo d'água", explica o capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa. Costa concluiu o superexigente curso de mergulhador de combate em 2004 e em 2010 completou também o treinamento dos Navy Seals dos EUA, que utilizam o mesmo minisubmarino, uma espécie de jet ski subaquático.
Grumec é responsável por resgate e retomada de plataformas e navios
A unidade de operações especiais da Marinha é a designada, entre as Forças Armadas Brasileiras, para fazer eventuais retomadas de plataformas de petróleo, navios e combate à pirataria naval, além de operações de contraterrorismo e abordagem não-cooperativas de navios hostis. Um destacamento integra a força naval da Missão da ONU no Líbano.
As ações dos mergulhadores de combate da Marinha têm o propósito de destruir ou danificar objetivos de interesse em ambiente aquático, e capturar ou resgatar pessoal e material, obter informações e produzir efeitos psicológicos, entre outras atividades. Com o avanço do Pré-Sal, atividades como esta ganham ainda mais importância na defesa dos interesses nacionais.
Minisubmarinos têm tecnologia avançada
O equipamento conta com carta eletrônica, navegação submersa, bússola, profundímetro, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia, muito mais avançadas que as dos homens-rãs italianos da 2ª Guerra Mundial.
Minisubmarino alemão deve ser testado pelos mergulhadores de combate
O Grumec está de olho ainda em um outro DPD (Diver Propulsion Device, equipamento de propulsão de mergulhador), o Blackshadow 730, anunciado na LAAD (Feira Internacional de Defesa e Segurança), no Rio. O minisubmarino da alemã Rotinor, a ser testado pelos brasileiros, tem o design assinado pela BMW e se assemelha a um tubarão. A Rotinor atua desde 2009 e já vendeu o equipamento, que custa US$ 95 mil a unidade, para forças armadas da China, Japão, Itália e Espanha, segundo o representante Maik Schreiber.
Segundo ele, sua máquina é capaz de transportar quatro mergulhadores, tem mecanismos modernos e mapas de navegação avançados. O motor de oito cavalos de potência permite que o minisubmarino se mova mais rapidamente que o modelo norte-americano. "Antes, esse equipamento aparecia só nos filmes de James Bond, agora é uma realidade", disse Shreiber.
"Comandante da Marinha conhece novos equipamentos do Grupamento de Mergulhadores de Combate
No dia 18 de abril, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, visitou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), na Ilha de Mocanguê Grande, em Niterói (RJ). Na ocasião, foram apresentados os novos equipamentos que serão empregados pelos Mergulhadores de Combate (MEC) durante a realização da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude."



Fonte: clube do mergulhador

Governo de Pernambuco autoriza captura de tubarões

Foto: Wikimedia Commons

Dois dias após a morte de uma turista paulista na praia de Boa Viagem, o governo de Pernambuco retomou ontem o convênio para captura de tubarões na orla, que já reduziu em quase 95% o número de ataques no Estado.
A apreensão dos animais, que ocorria desde junho de 2004, estava parada desde dezembro. O governo Eduardo Campos (PSB) diz que problemas burocráticos atrasaram a liberação de R$ 1,8 milhão destinados ao convênio.
A ação é coordenada pela ONG Instituto Oceanário que, junto com a UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco) e órgãos estaduais, compõe o Cemit (Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões).
De acordo com o comitê, durante os 81 meses em que houve pesca de tubarões, cerca de 400 animais foram capturados -86 de espécies agressivas. Nesse período ocorreram dois ataques, média de 0,02 por mês. Em 30 meses sem o serviço, foram 11 ataques, média de 0,36 ao mês.
Desde 2006, os tubarões capturados vivos são catalogados, marcados com localizadores e soltos em alto-mar.
“Conseguimos reduzir o risco de ataque sem impacto ambiental significativo”, disse o engenheiro de pesca Fábio Hazin, da UFRPE e do Comitê de Pesca da ONU.
A Secretaria de Defesa Social afirma que novas regras atrasaram a liberação da verba e negou que o repasse tenha ocorrido só agora por causa da morte da turista Bruna Gobbi, 18.
O repasse foi autorizado no início deste mês, disse o secretário Wilson Damázio.
O governo informou que não irá acatar a recomendação feita pelo Ministério Público de proibir o banho de mar no Grande Recife.
extrato: divemag

Mergulhador da marinha morre durante mergulho

Isaac Jorge Fabiano da Silva
A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 1º Distrito Naval, participa, com pesar, o falecimento do Suboficial Mergulhador, Isaac Jorge Fabiano da Silva. O militar, que servia no Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), veio a óbito na data de hoje, 4 de março, durante um mergulho, em momento de lazer.
O Suboficial Isaac era mergulhador, desde setembro de 1996. Em 2010, assumiu a função de instrutor de operações de mergulho, socorro e salvamento, equipamento autônomo de circuito aberto e tabela de descompressão. Nesta tarde, mergulhou acompanhado de um grupo de amigos. Como não retornou a superfície, outro mergulhador foi a sua procura. Após ser resgatado, foi atendido pelo médico encarregado de saúde do POIT.
A Marinha do Brasil esta solidária com a família neste momento de dor e presta todo o apoio necessário; assim como, instaurou o respectivo procedimento administrativo para apurar o ocorrido.


Assessoria de Imprensa do Comando do 1º Distrito Naval
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extrato: divemag