SÃO PAULO - A fabricante de
equipamentos para petróleo e gás SBM Offshore vai demitir 1,2 mil funcionários
até o fim do ano que vem como medida para aliviar sua estrutura de custos à luz
das “condições de mercado” mais adversos, informou hoje a companhia holandesa.
Serão cortados postos de trabalho de 600 temporários e 600 efetivos.
A
expectativa da empresa é que a medida gere uma economia de US$ 40 milhões por
ano em gastos. Até lá, contudo, a prestadora de serviços a petróleo e gás terá
de pagar US$ 25 milhões pelas demissões, US$ 17 milhões em 2014 e o restante no
ano que vem. As negociações com os trabalhadores vão variar de país a país,
disse a holandesa.
Para
tentar ganhar mais sinergias, a SBM também vai mudar sua sede para Amsterdã no
terceiro trimestre de 2015. Hoje em Schiedam, a companhia pretende se aproximar
das principais indústria do país e do aeroporto de Schiphol — além da própria
bolsa na qual é listada.
O grupo
holandês foi confirmado como um dos que pagaram propina a empregados da
Petrobras para conquistar contratos. A prática foi descoberta pelo Ministério
Público da Holanda e alvo de investigação interna posterior das duas empresas.
Fonte:
Valor Econômico/Renato Rostás
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